Acoplamento sectorial

Os edifícios são capazes de ainda mais Acoplamento de energia solar, produção, acumuladores de bateria e E-mobility

Hoje em dia, os edifícios oferecem muito mais do que um simples teto – são o local onde o acoplamento sectorial é posto em prática. O edifício inteligente combina de forma útil a energia solar, a tecnologia de controlo, a produção, o acumulador de bateria e também as estações de carregamento. Para este efeito, a Phoenix Contact desenvolve as soluções adequadas e liga as estações de carregamento à instalação fotovoltaica, a ventilação e a iluminação à gestão energética ou a produção ao acumulador de bateria. O conjunto funciona de forma bidirecional. Assim, os veículos elétricos também se tornam acumuladores de energia temporários e alimentam o edifício. Isto é sustentável e inteligente ao mesmo tempo.

Produções com mais pré-controlo Acoplamento de acumuladores de bateria, controlo de produção e mercado de energia

O segredo está na combinação - e também na quantidade. Se criar uma ligação entre o edifício e a produção, posso harmonizar muito bem a oferta e a procura. Qual é a necessidade de energia subjacente a uma ordem de produção? Será que vale a pena começar já a pensar no futuro próximo e carregar atempadamente o acumulador de bateria? Será que, para esse feito, devo usar uma instalação fotovoltaica própria ou comprar eletricidade da rede pública quando o quilowatt-hora é barato?

É a interligação e, sobretudo, a digitalização que dão as respostas corretas a estas questões. O trabalho recompensa. Os sectores associados são sustentáveis e, ao mesmo tempo, económicos.

Manter a energia no processo Limitar perdas com acumuladores, conjuntos de máquinas menos transformações

Deixemos a energia simplesmente onde deve estar no processo de produção. Utilizamos o acoplamento sectorial para prevenir eficazmente as perdas. Cada quilowatt-hora que não tem de ser produzido poupa dinheiro e é bom para o clima global.

Isto pode ser alcançado, p. ex., com um conjunto de edifícios, acumuladores de bateria e máquinas de produção. Essencialmente, este acoplamento consiste em usar a fonte de energia certa no local certo e no momento certo. E se também acoplarmos este conjunto a um acumulador de bateria e usarmos corrente contínua, então nada se perde através da transformação constante e da energia de travagem desperdiçada. Este é o nosso caminho para a All Electric Society.

Encher os acumuladores com a logística Usar AGV como acumuladores para a gestão de carga

Já nos habituámos a sistemas de transporte autónomo que realizam tarefas de intralogística nas fábricas de forma completamente autónoma. Os chamados AGV (veículos de transporte autónomo) encontram o seu caminho de forma automática e recarregam a sua bateria de forma autónoma no final do seu turno.

A que nos devemos habituar agora: os AGV podem fazer muito mais do que a intralogística. Porque o seu acumulador de energia tem um grande potencial para a gestão temporária de picos de carga em toda a fábrica. A nossa ideia: considerar cada acumulador de energia utilizado como um fornecedor – ou seja, como a fonte para a rede de energia dos sectores acoplados. Isto leva-nos mais longe no caminho para uma All Electric Society.

Navio e porto e muito potencial Hidrogénio para Power-to-X e aplicações de energia móvel

No oceano: extensões intermináveis, e uma vez chegado ao porto, há uma súbita falta de espaço – especialmente para os cruzeiros. Está a crescer a resistência aos gigantes brancos. Os habitantes de cidades portuárias populares estão literalmente fartos das emissões dos geradores de eletricidade a gasóleo. Estes são necessários para manter as operações hoteleiras dos cruzeiros quando o motor principal está parado junto ao cais.

Mas há outra forma: quando se acopla tecnologia de processos, eletrólise e a navegação, o resultado são células de combustível. É aqui que o hidrogénio renovável é usado como fonte da eletricidade a bordo. As células de combustível não produzem gases de escape – e isso torna a indústria dos cruzeiros um pouco mais limpa.

Infraestruturas: a sua utilização com energias renováveis Instalações fotovoltaicas e eletrólise acopladas em produtores de energia móveis

Todos os conhecemos: geradores a gasóleo malcheirosos que fornecem eletricidade em estaleiros de construção ou em áreas exteriores. Os geradores de emergência também continuam a funcionar a gasolina ou com outros combustíveis fósseis. Quão sustentável pode ser o mundo se, em vez disso, usarmos células de combustível móveis – e produzirmos o hidrogénio necessário com a energia excedente de parques solares ou eólicos?

O acoplamento de instalações fotovoltaicas com eletrólise a partir da tecnologia de processos torna a infraestrutura mais sustentável. E este acoplamento sectorial já é tudo menos um sonho do futuro, mas uma realidade tangível. Por exemplo, no funcionamento da rede das empresas ferroviárias, as células de combustível transportáveis estão a substituir cada vez mais o gasóleo para a alimentação de energia de emergência.

Hidrogénio torna as energias renováveis sustentáveis Instalações fotovoltaicas, tecnologia de processos e transportes acoplados para uma logística sustentável

O que fazer à energia eólica e solar quando não é necessária no momento? E como é que os navios e os aviões podem tornar-se verdadeiramente regenerativos para as viagens de longo curso?

A solução: usar o excedente de energia eólica e solar para a eletrólise da água – e utilizar o hidrogénio produzido no processo para sintetizar depois valiosos E-Fuels. O acoplamento sectorial de energia fotovoltaica ou eólica, da tecnologia de processos e transportes oferece um potencial de desenvolvimento inovador, especialmente para regiões com muito vento ou sol. Transformamos a energia solar e eólica em energia química – e assim a tornamos durável. Isto abre o caminho a rotas logísticas limpas no ar ou no oceano.